Jéssica Azevedo

É inadmissível ver seres que colocamos no poder para nos representar, afundar o que é nosso e enquanto morremos afogados, sufocados, ele se salvam em navios luxuosos a nosso custo.
É inaceitável ver que pessoas  hipócritas ganham mais que professores que educam.
E que enquanto eles “trabalham” em salas “ar-condicionadas” crianças e jovens são obrigados a estudar em salas de aulas com situações precárias.
Triste ver que a imagem de “pais do futebol” é mais importante do que a imagem de “pais educado e inteligente”
Ver que o capitalismo e o status de um país lideram a cabeça das pessoas no poder, visto que valores mais importantes deveriam estar em primeiro lugar.
Eles preferem quantidade à qualidade.
Será esse o caminho meu Brasil?
Do que adianta uma “capa” perfeita, enquanto dentro encontram-se tudo podre?
Do que adianta comprar mais de 200 maçãs sendo que elas não poderão ser degustadas?
Para que criar se não terá o quê quem manter?
Ah minhas amigas, a coisa está saindo do controle, vocês que dão tanta ênfase à educação, onde estão agora enquanto milhões de jovens brigam nas ruas querendo estudar e professores querendo ensinar?
O fato é simplório: eu quero estudar, e sair do meu instituto uma boa profissional, e meus professores querem apenas uma melhor condição para educar e criar seus filhos sem precisar se matar triplicando cargas horárias.
Daí surge uma pergunta: MEU INSTITUTO? Sim, meu instituto, seu, nosso.  Somos nós que mantemos, somos nós que pagamos nada mais justo que cobrarmos e correr atrás do que deveria por obrigação estar lá sem nenhum manifesto.
É isso que devemos fazer meu país, cobrar o que é nosso de direito, mesmo quando eles tampam os ouvidos e fecham os olhos diante tal situação decadente.
                                   


                      Pula, sai do chão quem defende a EDUCAÇÃO !